As cidades de Confresa, Tangará da Serra, Rondonópolis e Nova Mutum poderão ter novidades no próximo ano. No mês passado foi sinalizada a abertura de mais quatro polos da faculdade CNA em Mato Grosso. Com as novas unidades, o Estado contará com cinco polos, já que atualmente só possui um em Cuiabá-MT.
Os procedimentos legais para viabilizar o funcionamento dos polos, serão realizados no segundo semestre de 2020. De acordo com o diretor de Operações do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), Carlos Augusto Zanata, o objetivo é aproveitar o Núcleo Avançado de Capacitação (NAC), estrutura já existente nos sindicatos rurais dos respectivos municípios.
“Precisamos definir as questões relacionadas aos equipamentos que serão necessários, mas o prédio do NAC, a estrutura para atender a faculdade está pronta”.
A meta é ofertar três cursos tecnólogos – modalidade Educação à Distância – nas novas unidades. Estarão disponíveis os cursos de Gestão de Recursos Humanos, Logística – ambos com duração de dois anos – e Gestão em Agronegócio, com duração de três anos. As formações são validadas pelo Ministério da Educação (MEC), do Governo Federal.
Segundo o presidente do sindicato rural de Confresa, Birajá Capuzzo, a iniciativa irá suprir um déficit da região, que é na parte educacional. “Esse curso de agronegócio será o primeiro da região, seremos os pioneiros e isso é muito bom para a população.”
Embora, Tangará da Serra seja considerada uma cidade universitária, segundo o presidente do sindicato rural, Vanderlei Reck Junior, mesmo tendo opções, sempre há demanda. “Se quisermos um país melhor, não há outro caminho que pela educação e no caso da faculdade CNA, o fato dela ser subsidiada e acessível traz oportunidades para um número ainda maior de pessoas”, afirma.
Conceito
A faculdade CNA é a instituição de ensino superior do Sistema CNA, que engloba três organizações: a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária; o Senar e o Instituto CNA. Os cursos da instituição possuem conceito 4 (em uma escala de 1 a 5) no MEC.
Com informações da agência de notícias Primeira Hora