O e-commerce registrou crescimento de 76,46%, em agosto de 2020, ante o mesmo mês do ano passado. O faturamento teve desempenho maior e apresentou aumento de 87,64%, seguindo a mesma base de comparação. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) em parceria com o Movimento Compre & Confie.
Contudo, ao comparar agosto em relação a julho, as vendas por comércio eletrônico variaram negativamente (-9,15%). Embora, no acumulado do ano, a variação segue positiva: 56,73%. O faturamento do setor teve queda de (-4,27%) em agosto frente a julho. Entretanto, no acumulado do ano segue em alta com 58,46%.
Participação do E-commerce no Comércio
O e-commerce, no mês de julho, representou 10,7% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). Segundo a pesquisa, no acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 8%.
Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgado no dia 10 de setembro. A composição de compras realizadas pela internet, por segmento, em julho, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (40,5%); móveis e eletrodomésticos (24%); e tecidos, vestuário e calçados (12,9%).
E-commerce por Regiões
Nas vendas online de agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, na comparação regional, o Nordeste lidera com alta de 108,90%. Na sequência, aparecem Norte (74,90%), Sul (74,08%), Centro-Oeste (73,25%) e Sudeste (71,36%).
Metodologia
Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, o Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.
Com informações do portal Giro News
