Aprosoja cobra regulamentação de áreas alagáveis em Mato Grosso

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Aprosoja afirmou que vai buscar técnicos que possam subsidiar estudos e oferecer solução aos problemas enfrentados pelos produtores da região do Pantanal. (Imagem: reprodução/Iphan)

Presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antonio Galvan, se reuniu com a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzeretti e produtores rurais da região do Pantanal para tratar de um tema que atinge diversos agricultores, áreas úmidas e alagáveis.

O encontro aconteceu na quarta-feira (07/10), na sede da secretaria, em Cuiabá e foi acompanhado pela gerente de Sustentabilidade Socioambiental da entidade, Marlene Lima.

Durante a reunião, o presidente da Aprosoja expôs a preocupação da entidade em relação ao tema e afirmou que vai buscar técnicos que possam subsidiar estudos e oferecer solução aos problemas enfrentados pelos produtores da região do Pantanal.

“É preciso fazer um estudo, um mapeamento dessas áreas úmidas, alagáveis e com dreno para que possamos ajudar o produtor rural que tanto necessita de uma legislação específica para região”, pontuou.

Segundo a secretária Mauren Lazzaretti, a Sema solicitou a parceria da Embrapa Pantanal para auxiliar na elaboração da pesquisa sobre a devida utilização das áreas úmidas, no entanto, na última reunião antes da pandemia, a Embrapa apresentou uma negativa ao Estado e informou insuficiência de equipe para fazer as três áreas de estudo.

“Agora estamos em fase de assinatura de um Convênio entre a (Sema), Assembleia Legislativa e a Embrapa com a finalidade de dar continuidade nos estudos sobre esses temas ambientais”, afirmou Mauren durante reunião.

Para a engenheira florestal e gerente de Sustentabilidade Socioambiental da Aprosoja, Marlene Lima, o estudo detalhado dessas áreas é de extrema importância para o Estado.

“É fundamental dar o respaldo técnico e assim garantir as atividades dos produtores da região, bem como resguardar o direito de produzir alimentos e gerar o desenvolvimento econômico e social em harmonia com o ecossistema local”, declarou.

Na ocasião, também foi debatido a compensação de reserva legal, área passível de drenagem, bem como, o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE).

Com informações do portal Minuto MT

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