A oferta de novas tecnologias é grande em diversos mercados produtivos, em especial, no agronegócio. Em um piscar de olhos, surgem novidades que antes eram impensáveis por nós humanos. Tudo para facilitar ainda mais a gestão, a fim de diminuir o tempo e o custo de produção e aumentar a produtividade e a sustentabilidade.
São inúmeras possibilidades para facilitar o dia a dia do produtor no campo, que também tem se transformado, passando daquele que cuidava da terra para o empreendedor rural, que tem a administração da fazenda na palma da mão, de forma totalmente digital.
Pensando, então, nesse novo cenário do setor, conheça nove tendências tecnológicas para revolucionar o agronegócio.
1. Sensores
Os sensores são dispositivos capazes de detectar, ler e registrar informações a respeito do solo, do clima, da plantação e do desempenho do maquinário, que podem ser rapidamente interpretadas por pessoas ou computadores. Tais referências podem ser armazenadas em computadores remotos – para os modelos digitais – e posteriormente analisadas pelo produtor ou por programas especializados, de forma a otimizar os recursos e agregar mais precisão à produção agropecuária. Existem diversos tipos de sensores, como os pluviômetros, que medem o volume de chuvas, os térmicos, para análises das condições climáticas e para a medição de umidade.
2. Aplicativos e softwares
Hoje, já existe uma infinidade de aplicativos e softwares voltados unicamente para o agronegócio. São diversas opções para computadores e também para smartphones, as quais funcionam, inclusive, no modo offline – que não precisa de acesso contínuo à internet. Alguns exemplos de programas que facilitam a gestão e otimizam a produção das propriedades agropecuárias são:
•Aplicativos de mapeamento de área, que fazem a medição do perímetro da fazenda e outros cálculos por meio de imagens de satélites ou GPS;
•Programas para controle dos maquinários para a pulverização, plantação e colheita;
•Softwares com banco de dados de pragas e doenças para ajudar o produtor a detectar e tratar os problemas existentes na plantação;
•Aplicativos que monitoram a ocorrência de doenças, com informações sobre locais e datas dos maiores episódios por safra;
•Programas para previsibilidade climática com imagens de satélites meteorológicos;
•Softwares que definem a pulverização adequada a partir de dados como velocidade, o espaçamento e a taxa de precisão da aplicação desejada;
•Aplicativos para gerenciamento das atividades do produtor e da fazenda;
•Programas para acompanhamento das oscilações de preços do mercado.
3. Marketplace
Seguindo a onda dos aplicativos, uma outra tendência que está surgindo no agronegócio são os marketplaces: espaços virtuais para comércios, os quais conectam compradores e vendedores. Sites e até programas oferecem um meio mais seguro e confiável onde produtores podem fazer transações de matéria-prima, insumos, produtos e até maquinários.
4. Startups
As startups, empresas jovens e tecnológicas, estão cada vez mais inseridas no agronegócio, tanto que já são conhecidas como Agritechs. A ideia delas, que muitas vezes nasce ainda dentro do meio acadêmico, é levar mais tecnologia para o setor em mercados diversos, desde soluções de Agricultura de Precisão até inteligência de risco para serviços financeiros. Segundo uma pesquisa recente da Associação Brasileira de Startups encomendada pela Dell Technologies, o Brasil já conta com 299 Agritechs ativas, sendo que quase metade (47,1%) já receberam aportes externos de investidores interessados em impulsionar seu investimento. Isso representa um setor aquecido e que estará cada vez mais presente no campo.
5. Agricultura vertical
Como o próprio nome já diz, esta técnica de cultivo é feita de forma vertical e não no formato horizontal habitualmente conhecido nos campos, por meio de controle ambiental (umidade, temperatura, gases, etc.), monitoramento da luz artificial e fertirrigação. É uma alternativa, principalmente, para os grandes centros, que não contam com área suficiente para a plantação ou até para cidades que têm o espaço tomado e precisam de grandes produções para alimentar a população.
6. Drones
Os drones são pequenos equipamentos que podem sobrevoar a propriedade, seja para a captação de imagens, identificação e mapeamento da área ou até para pulverizar a plantação. Eles podem ser controlados em tempo real ou de forma remota, por meio de um smartphone.
7. Maquinários autônomos
Algumas fazendas brasileiras já utilizam maquinários autônomos controlados de forma 100% remota, que não precisam de um motorista para conduzir o equipamento. Inclusive, já existem aplicativos que fazem o monitoramento de todos os equipamentos da fazenda em um único lugar. Além disso, muitas dessas máquinas agrícolas contam com softwares de Agricultura de Precisão, que fazem o controle inteligente do cultivo de acordo com as necessidades da plantação em cada pedaço da propriedade.
8. Inteligência Artificial
Quando se fala em Inteligência Artificial, o primeiro exemplo que nos vem à cabeça ainda são os robôs, máquinas que aprendem a raciocinar de forma artificial, imitando a mente humana. No entanto, embora ainda se veja pouco dessa tendência no agronegócio, já existem projetos que utilizam essa tecnologia para fazer o plantio, a irrigação, a aplicação de fertilizantes, a identificação e a remoção de ervas daninhas e até para alimentar animais em fazendas pecuárias.
9. Internet das Coisas
Com as soluções do meio rural cada vez mais conectadas, fica quase impossível não falar em Internet das Coisas ou IoT (do termo em inglês, “Internet of Things”), que nada mais é do que um meio de unir as informações de tudo que está acontecendo em um determinado momento e tomar providências para que as melhores ações aconteçam. Atualmente, se fala até de uma nova vertente desse processo, em que o próprio maquinário poderá tomar decisões, sem a necessidade do comando humano, uma especialização conhecida como Edge Analytics.
Com informações DELL Technologies