*Por Ricardo Hiraki
A saúde financeira ganha cada vez mais seu espaço e é preciso falar sobre. Vimos nos últimos anos a sociedade evoluir gradativamente e dar cada vez mais espaço a assuntos que pouco eram falados.
Assim, doenças emocionais eram tratadas a décadas atrás como sujeitos somente a pessoas fracas e sempre vinham acompanhadas de frases como “já tentou fazer uma força?”.
Mas é notório o quanto isso mudou e doenças como depressão, alta ansiedade e burnout tiveram seu reconhecimento, e isso fez parte do tratamento.
Com isso, um termo que ganha mais uso é “Saúde Financeira”.
O impacto da Saúde Financeira
Faz parte de programas incentivados pela Febraban, Banco Central e até por empresas de saúde. Seria certo já passarmos a usar o termo? Teria ele também relação com outros pilares da saúde?
A defesa para seu uso seria que termos boas finanças é fundamental para que as pessoas mantenham a saúde física e emocional dentro dos trilhos.
Quando temos um desequilíbrio em só uma delas, puxamos as demais para uma situação mais frágil.
Inclusive, existem grupos de apoio para os indivíduos que têm dívidas e estão totalmente perturbados com a situação. Em sites e encontros como dos “Devedores anônimos” é possível ter o mesmo apoio que vemos em outros grupos como de dependentes químicos e alcoólicos.
Assim como as demais doenças, é preciso falarmos sobre. Isso gera um maior conhecimento e naturalmente uma maior prevenção de casos.
Dívidas nas finanças pessoais
A educação é chave para que a sociedade consiga gerar um movimento importante sobre o assunto de dívidas e meios de combater.
E se acontecer, não deve ser tratado como tabu ou fator de vergonha, é necessário ter o apoio das pessoas próximas nesse assunto também.
Existe o reconhecimento que é preciso combater iniciativas privadas que sejam prejudiciais as finanças das pessoas, mas que também é importante tratar através de educação primárias nas escolas os assuntos como também gerar apoio ao longo da vida das pessoas.
Dentro das empresas, gestores de pessoas têm dedicado mais recursos para gerar maior suporte aos colaboradores. Em corporações de cultura mais progressista, o assunto é tratado como fundamental dentro das políticas de bem estar das equipes.
Quando vemos de modo macro, todos os movimentos que acontecem e também as consequências de quando são desprezados, parece que faz muito sentido usarmos o termo de Saúde Financeira para definição.
Ou seja, gerar impacto e evolução da sociedade também passa por prover conhecimento e segurança financeira
Sobre Ricardo Hiraki – CEO e co-founder da Plano Fintech, também sócio da agência de marketing digital Oca11. É administrador e pós-graduado pela FGV e Mackenzie e foi Head de Gestão Financeira por quase dez anos no mundo corporativo. Tem como objetivo levar saúde financeira ao máximo de brasileiros através da startup e visitar mais de 150 países.
Sobre a Plano – Criada em 2018, a Plano é uma fintech de educação financeira que oferece soluções financeiras para pessoas que querem melhorar sua relação com dinheiro. Por meio de uma plataforma digital, eles desenvolvem um planejamento financeiro e auxiliam seus usuários a enxugarem excessos e encontrarem estratégias para diminuir custos e despesas. A empresa atua em mais de 590 cidades do Brasil, com mais de 40 profissionais altamente qualificados em seu time.