Cafeicultores de Mato Grosso buscam capacitação para melhorar resultados

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Segundo dados do IBGE, na safra de 2020, foram colhidas 8,2 toneladas do produto no Estado, 14% a menos do que em 2019. (Imagem: Freepik)

Embora o café não esteja entre as maiores cadeias produtivas de Mato Grosso, em Nova Monte Verde produtores têm investido em qualificação para melhorar a produção da próxima safra.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na safra de 2020, foram colhidas 8,2 toneladas do produto no Estado, 14% a menos do que em 2019.

O produtor José Geraldo, 46, cuida da plantação de três mil pés de café. Natural do Paraná, essa é a segunda vez que o produtor investe na cultura. “Lá por 1998, o café caiu muito de preço e quase todo mundo parou. Daí em 2016, fui passear em Rondônia, vi uma lavoura bonita e resolvi plantar de novo”.

Não é apenas o produtor que está aderindo a essa cultura. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Nova Monte Verde, Robson Marques, produtores tem procurado pela diversidade de produção no município, o que tem melhorado as expectativas para o café. “Hoje temos dois mil hectares plantados, mas prevemos que nos próximos anos sejam de oito a dez mil graças a busca pela rentabilidade da produção”, pontua.

Para o engenheiro florestal e instrutor credenciado junto ao Senar-MT, Gustavo Martins, as condições climáticas favorecem a plantação no norte do Estado e atrai interessados. “A umidade da região amazônica é mais favorável ao cultivo do que o cerrado, e mesmo assim todas as terras devem ser irrigadas”.

Outro exemplo na região é Mateus Ferreira Campanucci, 31. O produtor largou o emprego em um mercado para investir na produção de Café Conilon há três anos. Com a ajuda do irmão Marcos para cuidar dos quatro hectares de plantação, o produtor tem investido ainda mais. “Estamos começando agora, criamos um viveiro de mudas para ter mais variedade e acreditamos que vai melhorar ainda mais”.

Com informações da Ascom Senar MT

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