Produtores do Sudeste e Centro-Oeste do país estão explorando cada vez mais a cultura do plantio do coco com a finalidade de produção de água de coco. De acordo com o instrutor credenciado junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), Rafael Reginato Ávila, o cultivo apresenta um grande potencial de exploração.
“A cultura apresenta uma grande diversidade nas formas de comercialização. O coco é aproveitado de forma industrial através da extração do óleo utilizado na produção de cosméticos, produtos de limpeza, higiene e medicamentos. In natura com o consumo da água e na utilização no preparo de doces e também para confecção de objetos através de sua casca fibrosa”.
Ainda segundo Ávila, existem três principais variedades de cultivo.
“O produtor pode escolher entre gigante, anã e híbrida. É importante que ele se atente aos critérios específicos como estudo do mercado local, potencial produtivo da área e necessidades do público alvo e também se sua propriedade rural atende as necessidades da cultura como solo, clima e questões hídricas”.
O treinamento ofertado pelo Senar-MT em parceria com os sindicatos rurais, possui 40 horas e tem como objetivo ensinar os participantes a fazer o cultivo do coco para consumo, processamento e comercialização, utilizando práticas atuais e de diferentes níveis tecnológicos de produção.
Ingrid Weber, 50, moradora do município de Nobres, aproveitou o curso demandado pelo Sindicato Rural de Rosário Oeste para aprender um pouco mais sobre a cultura.
“Além de me interessar bastante pelo cultivo, achei uma boa oportunidade de aprendizado para investir nesse tipo de produção, que ainda falta em nossa cidade”.
A artesã acrescenta que através dos conhecimentos aprendidos no treinamento pretende realizar seu próprio plantio além de repassar as informações para vizinhos e familiares.
“Em nosso município necessitamos muito de treinamentos voltados ao cultivo de culturas, até para investirmos mais na agricultura local. Após o treinamento pretendo realizar meu próprio plantio e repassar os aprendizados aos meus filhos e netos. E, caso algum vizinho precise de informações, irei auxiliar também”.
Com informações Ascom Senar-MT