O Grupo Amaggi, que já teve sua sede administrativo em Rondonópolis, aparece na 13º posição na lista da revista Forbes, que enumera as 100 maiores empresas do agronegócio do Brasil.
A Forbes destacou que foram consideradas empresas (incluindo holdings e cooperativas) com faturamento no Brasil de pelo menos R$ 1 bilhão em 2020. Quando indicado, o levantamento considerou o faturamento consolidado das holdings.
Foram considerados também o tipo e o grau de atuação de cada companhia ou grupo no agronegócio brasileiro, mesmo nos casos em que a relação da atividade principal com o agronegócio seja indireta. Houve algumas mudanças na metodologia em relação à edição do ano passado. Empresas de etanol e demais biocombustíveis, por exemplo, formam o segmento Agroenergia. Fertilizantes e defensivos compõem o grupo Agroquímica. Apesar de 2020 ter sido um ano que desgastou a palavra “desafiador”, o agronegócio brasileiro saiu-se muito bem.
Ainda de acordo com a Forbes, o faturamento somado das 100 empresas que constam na edição da Revista foi de R$ 1,29 trilhão, um crescimento de 24% frente ao R$ 1,04 trilhão de 2019. Apenas cinco companhias tiveram faturamento menor em 2020 que no ano anterior, e houve casos em que a receita mais do que dobrou graças à alta dos preços das commodities no mercado internacional.
A frente da Maggi estão gigantes como a JBS, que é a primeira da lista seguida da Raízen Energia, e pela Consan, que é a proprietária da Rumo Logística, empresa responsável pelo terminal ferroviário de Rondonópolis. A frente da Amaggi ainda estão as seguintes empresas: Marfrig Global Foods, Gargill, Ambev; que é dona das marcas de bebidas Antárctica e Brahma.
A lista também é contemplada pela Bunge, outra empresa com operações em Rondonópolis, Copersucar, BRF, que resultado da união de gigantes como a Perdigão e Sadia; a chinesa Cofco, Suzano e Louis Dreifus; que aparecem à frente da Amaggi.
A revista apresenta a empresa que ficou na 13ª posição entre as 100 maiores do setor da seguinte forma:
“O grupo Amaggi foi um dos pioneiros na produção de soja em larga escala no Mato Grosso, onde está desde 1979. É o maior produtor de soja de capital 100% nacional e atua em outras três áreas: trading, logística e energia. Na trading, o grupo exporta soja e milho e importa e distribui insumos agrícolas, com escritórios e representações na Argentina, Paraguai, Holanda, Suíça e China. Na logística, criou e administra o Corredor Noroeste de Exportação, formado pelos rios Madeira e Amazonas, por onde são escoados os grãos das regiões noroeste de Mato Grosso e sul de Rondônia. Na energia, tem capacidade de gerar 70 megawatts por meio de cinco Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) instaladas em Mato Grosso e de uma usina termoelétrica em Itacoatiara (AM)”.