O Grupo Syngenta, formado pela Syngenta Crop Protection, Syngenta Seeds, Adama e Syngenta Group Chia, gigante na área de insumos agrícolas, obteve lucro líquido de US$ 6,5 bilhões no terceiro trimestre de 2021, alta de 27% ante os US$ 5,1 bilhões obtidos em igual período do ano anterior, informou a companhia na última quinta-feira.
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 13% na comparação anual para US$ 800 milhões no terceiro trimestre. As vendas da Divisão de Proteção para Lavouras aumentaram 18% no terceiro trimestre para US$ 3,1 bilhões, com crescimento em todas as regiões de atuação. A Divisão de Sementes apresentou vendas 33% maiores ante 2020, para US$ 800 milhões, com incremento no desempenho obtido na América do Norte, América Latina e Ásia-Pacífico (excluindo a China).
As vendas da Adama, de agroquímicos, cresceram de US$ 1,1 bilhão no ano passado para US$ 1,4 bilhões no terceiro trimestre deste ano, com crescimento robusto em todas as principais regiões de atuação. Já a operação do grupo na China teve significativo aumento de 54% na receita, para US$ 1,7 bilhões.
A empresa atribuiu o resultado à forte demanda por produtos e serviços que permitem práticas agrícolas regenerativas, além de tecnologias que podem ajudar os agricultores a lidar melhor com os extremos climáticos.
“Estamos muito satisfeitos com o desempenho da Syngenta, diante de grandes desafios, incluindo os desafios da cadeia de abastecimento global e a demanda de nossos clientes por produtos inovadores”, comentou o CFO da companhia, Chen Lichtenstein.
O resultado da Syngenta veio em linha com o observado no segmento de insumos agrícolas. Conforme a companhia, as empresas desse setor, especialmente as de fertilizantes, sementes e defensivos, enfrentaram dificuldades em ampliar a receita de vendas em todo o mundo no ano que passou, em virtude do menor investimento dos produtores em tecnologia para as safras, como consequência das incertezas econômicas globais.
Com informações Estadão Conteúdo