Estoques finais de milho em Mato Grosso devem ser de apenas 0,02 milhão de toneladas, aponta relatório divulgado pelo Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária).
Para chegar à este número, os pesquisadores consideraram uma produção de 33,48 milhões de toneladas aliada à uma demanda de 10,14 milhões de toneladas para o mercado interno, 21,10 milhões para exportação e 2,24 milhões de consumo interestadual.
Segundo o boletim: “Do lado da demanda, o mercado do cereal vem sendo favorecido pelo maior consumo interno decorrente do crescimento das usinas de etanol. Além disso, as expectativas das exportações são favoráveis, já que 87,08% da produção de milho já se encontra comercializada”.
Em relação a colheita no Estado, os trabalhos avançaram 6,87 pontos percentuais na semana passada, chegando em 93,55% do total cultivado. “A colheita teve menor força na semana passada, refletindo a finalização de algumas áreas do estado”.
Já a cotação média da saca do cereal em Mato Grosso ficou em R$ 35,28, um aumento de 6,12% na semana, uma vez que “a demanda seguiu aquecida e refletiu nos preços do Indicador Imea na semana passada”, aponta o instituto.
O Imea também revisou outros dados neste relatório, como a produtividade média e a produção final do estado. A publicação indica que houve bons reportes a respeito das áreas colhidas do estado, contribuindo com uma ligeira elevação na produtividade para a maioria das regiões do estado, ficando estimada em 107,43 sacas por hectare, aumento de 0,61% com ralação à última projeção e recuo de 3,13% em comparação à última safra.
Já a produção total foi estimada em 33,48 milhões de toneladas, crescimento de 203 mil toneladas ante ao relatório passado e 3,16% com relação à safra passada, que foi consolidada em 32,45 milhões de toneladas.
“Vale analisar que as estimativas podem vir a se alterar diante do encerramento dos trabalhos a campo dentro do estado, que será capaz de dar maior definição à produtividade das lavouras”, alerta o Imea.
Confira o relatório completo no site do Imea
Com informações do Notícias Agrícolas