A sustentabilidade da agricultura brasileira e a produção de soja não-convencional no País foi o tema de uma palestra na França na quarta-feira (02/03), proferida pelo empresário Ricardo Tatesuzi de Sousa. Ele foi o parceiro convidado para representar o Instituto Soja Livre (ISL) na aula de Mestrado da Audencia Business School, em Nantes, organizada pelo professor José Luiz Tejon.
“A aula foi sobre sustentabilidade, programas de manejo integrado de produção, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), soja livre e inovação e agricultura. Durante a apresentação do Instituto Soja Livre, os alunos se interessaram e perguntaram sobre mercado e agregação de valor, sobre a produção em si e o desmatamento no Brasil”, explicou Ricardo Sousa.
O professor Tejon considerou a conversa com estudantes de todos os continentes um sucesso com ampla participação do público. “Os pontos marcantes foram mostrar que o Brasil tem condições de segmentar e atender exigências específicas e seguras de soja não-GMO, pois a produção está em 5 milhões de hectares e tem mercado para crescer”, afirmou Tejon.
Especialista em marketing e agronegócio, Tejon ressaltou que “precisamos de comunicação ética e feita por porta-vozes de real credibilidade. Ao final, os alunos me perguntaram ‘porque só ouvimos notícias de desmatamento do Brasil e outras coisas ruins? Nunca ouvimos algo como hoje’. E respondi: ‘temos problemas, sim, mas não são os agricultores que fazem, são os que não fazem!”