Dentro de uma empresa, um dos fatores que mais podem contribuir, ou não, para o bem-estar dos funcionários é o conforto térmico – evitar que as pessoas que atuam na empresa fiquem submetidas a condições desagradáveis de temperatura. O conforto térmico está diretamente relacionado aos resultados da empresa, pois, quanto menos confortáveis os funcionários se sentirem, menos tende a ser o seu rendimento.
No ambiente industrial, as máquinas costumam liberar muito calor no ambiente, tornando-o insalubre. O calor não só provoca incômodo, o que naturalmente reduz a disposição e a criatividade, como também afeta o organismo, podendo causar reações como queda de pressão, choque térmico, desidratação e até infertilidade masculina e perda de visão. Essa situação deve despertar, além do interesse humano no bem-estar dos trabalhadores, preocupação quanto à produtividade da empresa.
Garantir que os funcionários trabalhem em condições agradáveis é uma consciência que está em alta. Muitos empregadores estão atentos de que, quanto melhores as condições de trabalho, mais o trabalhador qualificado tende a querer se manter na empresa. Além disso, a relação entre a empresa e os funcionários é mais amistosa quando estes se sentem bem.
Deixar de promover condições dignas de trabalho é uma decisão com potencial para resultar em grandes prejuízos para as empresas. Processos trabalhistas nos tribunais podem causar multas destrutivas e derrubar a reputação da empresa no mercado – principalmente se o processo envolver doenças causadas pelo trabalho insalubre ou acidentes de trabalho.
Entre as normativas que a empresa de arrisca a desrespeitar quando não oferece condições aceitáveis de trabalho está a Norma Regulamentadora 17, que exige uma temperatura efetiva entre 20 °C e 23 °C e um índice de umidade relativa do ar de, no mínimo, 40%.
Além disso, quando a empresa se empenha em promover um ambiente fisicamente saudável para seus funcionários, ela pode ainda se gabar de possuir os padrões de qualidade ISO 7243 e ISO 7730 – o primeiro considera os efeitos das condições térmicas na saúde do trabalhador a longo prazo, enquanto o segundo leva em conta a sensação térmica do funcionário.
O calor excessivo causa um outro malefício: mais emissões de CO2, o grande vilão do aquecimento global. Além de prejudicar a natureza, isso faz com que a empresa perca oportunidades de se mostrar como uma empresa verde.
Por fim, a liberação excessiva de calor pelo maquinário causa um problema para a própria logística de produção. Não aplicar medidas para conter a dissipação do calor no ambiente significa desperdiçar o calor, comprometendo o funcionamento das máquinas. A falta de isolamento térmico pode gerar a necessidade de retrabalho e impedir que os produtos sejam finalizados com precisão, assim como as máquinas podem sofrer deformações e precisar de manutenção ou até passar por defeitos mais graves.
Materiais de isolamento térmico
O isolamento térmico consiste em aplicar medidas para impedir ou reduzir a dissipação de calor entre dois espaços. Para isso, é preciso usar os materiais corretos, que se caracterizam pela baixa condução de calor. Alguns exemplos são lã de rocha, fibras e vidro.
A lã de rocha para isolamento termoacústico é mais indicada que um outro produto que se popularizou muito nas últimas décadas: o amianto. Isso porque o amianto traz riscos, principalmente, para quem trabalha com o material. Ao passar por processos industriais, o amianto libera partículas no ar que são facilmente inaladas, o que pode causar perda da capacidade respiratória e câncer. As partículas do amianto podem também danificar as máquinas no ambiente industrial e são poluentes.
Já a lã de rocha é uma escolha que gera tranquilidade para o ambiente industrial, pois possui uma alta performance de isolamento termoacústico e não oferece riscos aos funcionários ou ao meio ambiente.
