De janeiro a outubro, a seguradora espanhola Mapfre, com grande participação no Brasil, registrou R$ 300 milhões em prêmios com seguro agrícola. O resultado apurado representou crescimento de 100% se comparado ao mesmo período de 2020, pelo aumento do risco com a elevação das cotações ao longo do ano, especialmente com a quebra da segunda safra de milho, a safrinha.
O cereal e culturas menos representativas representaram 40% no aumento da carteira contra sinistros de safra da Mapfre. A soja, embora não tenha sofrido queda de safra, participou com 45% do total, mesmo porque é a cultura mais abrangente no cenário do agronegócio brasileiro. Trigo, café e uva estão entre os destaques, conforme foi informado ao Money Times.
Para 2022, além do milho, café e trigo deverão ter um salto quantitativo no market share, segundo projeções de Catia Rucco Rivelles, superintendente de Seguros Agrícolas.
E mantêm alinhadas as perspectivas regionais do negócio da Mapfre junto aos produtores, em relação a 2021, quando, no período informado, os paranaenses foram os que mais contrataram apólices contra intempéries, seguidos do Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Com informações MoneyTimes