O Estado de Mato Grosso passa a ter, a partir desta segunda-feira (31), seu primeiro Anuário Jurídico. Voltado para publicações jurídicas e empresarias, o informativo é encabeçado pelas jornalistas e advogadas Débora Pinho e Antonielle Costa, ambas com experiência no jornalismo jurídico.
Segundo Débora Pinho, diretora executiva do Anuário, o objetivo é trazer análises das decisões judiciais de maior impacto social e econômico no último ano. A publicação mostra como o mundo jurídico mudou sua rotina de trabalho diante da crise gerada pela pandemia da covid-19 e conta também com a análise da advocacia privada sobre as decisões judiciais mais importantes por áreas.
“Como jornalista vejo que é um marco no jornalismo jurídico do Estado, porque vamos levar informações do Poder Judiciário e da comunidade jurídica como um todo para a sociedade, como uma prestação de serviço”, ressalta Antonielle Costa, também diretora executiva da revista.
Outro ponto analisado por Antonielle é como operadora do Direito. “Vejo também que não só a prestação de serviço à sociedade em nível de notícia, de mostrar como funciona o Judiciário, essa revista também tem como intuito debater a questão da publicidade da advocacia. Porque hoje ela é muito restrita e esse é um tema que está muito em voga com as redes sociais e com a pandemia. E, inclusive, o Conselho Federal está perto de analisar isso e trazer esse debate da publicidade para os advogados”complementa.
O anuário também abordará, a atuação da advocacia pública, o ranking das empresas mais processadas, os temas que mais geram demandas no Poder Judiciário e o perfil dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Além dos desafios do último ano e as perspectivas da advocacia privada e pública, da Justiça Estadual, Ministério Público, da Defensoria Pública e do Tribunal de Contas, entre outros assuntos.
Público-alvo
Com distribuição gratuita na primeira edição e tiragem de 3 mil exemplares, a revista, é destinada a empresários, advogados públicos e privados, juízes, desembargadores, promotores, defensores públicos, diretores jurídicos de empresas, formadores de opinião, professores, estudantes, parlamentares, administradores públicos e privados de forma geral.
A publicação foi inspirada no Anuário da Justiça, produzido pela revista eletrônica Consultor Jurídico há mais de 10 anos.
Com informações do portal Leia Agora