Mato Grosso registra crescimento de 8,45% em exportações

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Foto: freepik

Na comparação entre sete primeiros meses de 2020 ante igual acumulado de 2019, as vendas externas do agronegócio mato-grossense cresceram 8,45%. A pauta estadual acumulou receita de US$ 11,25 bilhões contra US$ 10,37 bilhões, de acordo com dados do Boletim da Balança do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no período de janeiro a julho do ano passado.

Mato Grosso se manteve na liderança entre os estados que são os grandes exportadores do País. Com essa performance, o Estado participou com 18,38% do total nacional do segmento. Na sequência estão: São Paulo, com US$ 9,50 bilhõe,s e o Paraná, com outros US$ 7,88 bilhões.

Do total movimentado por Mato Grosso nesse período, 73,45% são referentes aos embarques do complexo soja; 9,59% da venda de carnes e 8,70% de algodão.

Segundo dados do Boletim, produtos importantes da pauta brasileira de exportação agropecuária tiveram considerável aumento de volume comercializado: soja em grão (+39,4%), açúcar (+92,3%), celulose (+35,1%), algodão (+64,4%), carne suína (+45,0%) e carne bovina (+20,9%).

Soja em grão

As exportações de soja em grão chegaram a 10,4 milhões de toneladas em julho deste ano e geraram US$ 3,61 bilhões em receitas para o Brasil. A China foi o principal país importador da soja em grão brasileira, registrando aquisições de 7,9 milhões de toneladas ou 75,8% da quantidade exportada pelo grão.

Açúcar

As vendas externas de açúcar subiram de US$ 526 milhões em julho de 2019 para US$ 964 milhões em julho de 2020. Um incremento de 83,4% no período em análise. O aumento de 92,3% na quantidade exportada, que atingiu 3,5 milhões de toneladas no mês de julho de 2020, contribuindo para o aumento das exportações.

Celulose

As exportações de celulose aumentaram 35,1% em quantidade, mas a queda de 37,2% no preço médio do produto fez com que houvesse redução no valor de exportação, que ficou em US$ 480 milhões em julho de 2020 (-15,2%). Já o algodão, não cardado nem penteado, totalizou US$ 107 milhões, com vendas de 77 mil toneladas.

Carnes

Entre as carnes, a suína e a bovina foram as de melhores desempenhos nas exportações. A expansão da carne bovina de 23%, subiram de US$ 631 milhões (julho de 2019) para US$ 776 milhões em julho deste ano. O aumento ocorreu principalmente em função das vendas de carne bovina in natura à China, que cresceram 143,3%, atingindo US$ 375,50 milhões.

As exportações de carne suína tiveram incremento de 34,2% em valor, atingindo a cifra de US$ 202 milhões em julho de 2020. A China também foi o país responsável pelo aumento das exportações brasileiras, tendo adquirido US$ 106,68 de carne suína in natura brasileira em julho de 2020 (+90,3%). Já as exportações de carne de frango tiveram decréscimo no período de análise, passando de US$ 673 milhões em julho de 2019 para US$ 490 milhões em julho de 2020 (-27,2%).

Consumidores

Em relação aos mercados compradores, o crescimento de quase US$ 1 bilhão nas exportações para a China explica a expansão das vendas externas em julho deste ano.

As vendas ao país asiático atingiram US$ 3,85 bilhões (aumento de 34,3%) ou uma participação de 38,4% de todo o valor exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio.

Com informações do portal Diário de Cuiabá

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