Ainda considerado um mercado bastante tradicional quando o assunto é inovação tecnológica, as siderúrgicas aos poucos têm enxergado a importância da transformação digital e da implementação de soluções de IoT para monitoramento e aumento da produtividade.
Pensando em mostrar como é essencial ter uma gestão de logística inbound para esse segmento, Vinícius Callegari, CCO e Head de Desenvolvimento Comercial da GaussFleet, maior plataforma de gestão de máquinas móveis para mineradoras e siderúrgicas, listou as principais fases do processo logístico e os benefícios de aliar uma tecnologia de ponta para proporcionar mais eficiência, ganho de operação e economia:
Solicitação de atendimento: ao utilizar uma plataforma unificada, uma siderúrgica poderá ter acesso a todas as áreas que solicitam equipamentos que serão utilizados para atender serviços de movimentação de matéria primas, coprodutos, rejeitos, entre outros. As áreas são os principais atores do processo (Alto Forno, Aciaria, Coprodutos, Laminações, etc), portanto, com um acompanhamento centralizado e real time das entradas, ficará mais prático e eficiente gerenciar o restante das fases. Nesta fase, as empresas que apostarem por soluções que utiliza inteligência artificial, poderá ter ganho em eficiência e produtividade, já que é possível criar um atendimento personalizado de acordo com sua necessidade, podendo acompanhar, por exemplo, qual o veículo mais adequado para atendê-lo.
Programação: nessa área é onde encontramos os profissionais especializados em equipamentos utilizados na logística inbound. Eles são responsáveis por realizarem a programação dos atendimentos das solicitações e assim dar a devida importância para garantir que nenhum erro de dimensionamento seja feito. Por esse motivo, ter acesso a todas as informações importantes unificadas em um só local se torna mais prático na hora que a equipe precisa agir. É de suma importância que haja interação entre as áreas e o time de programação para que assim seja disponibilizado o maquinário ideal em termos de melhor custo e benefício
Execução/Monitoramento: essa questão é outra fase preocupante para as siderúrgicas. Cada atividade precisa ser atendida pelo equipamento designado na programação, e este acompanhamento só é possível com a união do IoT, geoprocessamento de planta de operação e telemetria avançada. Se cada área não possuir um centro de controle mostrando em tempo real os atendimentos versus a meta, bem como alertas sobre manutenções que impactarão a execução, fica praticamente impossível agir de forma ativa. Resultando em um atendimento de serviços fora do prazo adequado e acarretando a custos extras não programados, perda na produtividade e horas extra do maquinário além do planejado.
Medição de Contratos: como a maioria dos equipamentos utilizados são de operadores logísticos, a indústria precisa pagar por essa locação mensalmente. Após a fase de execução, na qual os atendimentos são realizados, a medição de contratos pode ser efetuada de forma 100% automatizada, aplicando-se todas as regras necessárias para o cálculo final do valor a ser pago para o operador logístico. Por este motivo, se essa medição, que faz parte da fase final do processo, está centralizada e unificada na plataforma, é possível eliminar inúmeros desvios financeiros, evitar possíveis erros humanos e consequente evitar perda na operação. Uma plataforma única de gestão do início ao fim do processo, amparada por alta tecnologia de hardwares e softwares, tem o potencial de trazer reduções de custos milionárias para a indústria siderúrgica. Por este motivo, se torna a melhor opção para as siderúrgicas que precisam sanar problemas em sua operação e gestão logística interna.