Novos modelos de franquias: quanto investir no mercado autônomo?

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(Imagem: Freepik)

*Eduardo Córdova

No decorrer dos anos e com o período de instabilidade econômica, observamos o surgimento de novas ideias no mercado de franquias e com preços consideráveis. As inovações tecnológicas e a internet, por exemplo, têm sido os principais motivos por essa verdadeira revolução no setor, proporcionando novas formas e oportunidades de se fazer negócio.

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) em parceria com o Sebrae, há 20 anos o franchising cresce continuamente.  Nesse cenário, o segmento varejista vem se destacando e o faturamento das franquias que operam no país subiu 7% em relação a 2019, o que para o atual momento de recessão é bastante positivo.

Esse crescimento se deu principalmente pelo surgimento de novos negócios, com estruturas extremamente enxutas, eficientes e com baixo custo, como é o caso dos minimercados dentro dos condomínios residenciais. O investimento em microfranquia é inferior a R$ 90 mil e a estimativa de retorno gira em torno de 15%.

Devido a mudança do comportamento do consumidor provocada pela pandemia do COVID-19, os modelos de mercados autônomos em condomínios ganharam ainda mais força por oferecer comodidade e segurança aos moradores ao realizar suas compras, evitando aglomerações nos supermercados e em outros estabelecimentos. E é em meio a pior crise sanitária que o país já enfrentou que surgiu uma das oportunidades mais lucrativas para quem procurava empreender e não sabia por onde começar.

Para quem deseja empreender, é fato que os mercados autônomos têm se mostrado uma excelente alternativa, pois oferece escalabilidade operacional, é altamente rentável e dispensa dedicação em tempo integral in loco, possibilitando uma gestão também à distância.  

Por fim, a internet tem fortalecido diversos modelos de franquias e aqueles que favorecem o sistema home office com menor risco financeiro para se investir ganharam ainda mais notoriedade e adeptos. Não tenho dúvidas que no pós-pandemia essa modalidade será uma tendência atrelada a diversas outras opções de negócios que tem impulsionado a compra por recorrência, soluções no delivery ou em plataformas digitais. Vale ficarmos de olho!

*Eduardo Córdova é CEO do market4u, maior rede de mercado autônomo e inteligente do Brasil

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