Participação das mulheres na agricultura familiar tem aumentado

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Estudo registra que o fortalecimento da capacidade produtiva das organizações compostas por mulheres garante a autonomia econômica a esse segmento da população. (Imagem: Freepik)

Ao longo dos anos a presença das mulheres na agricultura familiar tem aumentado. Segundo estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na quinta-feira (29), a participação feminina nas modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) alcançou 80% em 2019.

Para o superintendente de suporte à agricultura familiar da Conab, Marisson de Melo Marinho, a participação de mulheres do PAA vem sendo incentivada.

“A partir de 2016, critérios mais claros beneficiando organizações da agricultura familiar geridas e com maior participação de mulheres. Tais ações fizeram com que, em 2019, o número de mulheres participantes do PAA chegasse a 80%. O maior índice nos últimos tempos. Ficamos muito felizes com isso porque incentiva a participação das mulheres nas cooperativas, nas associações, incentivando o acesso aos mercados, garantindo renda para essa importante população no meio rural”, afirmou Marisson de Melo.

O incentivo à maior inclusão feminina no PAA começou a fazer parte das políticas públicas voltadas ao pequeno agricultor a partir de 2011, quando foi instituído como um dos critérios de priorização na seleção e execução do programa a participação mínima de 40% de mulheres como beneficiárias fornecedoras na modalidade de Compra com Doação Simultânea (CDS) e 30% na de Formação de Estoque (CPR-Estoque).

Autonomia econômica para as mulheres

Resultados das Ações da Conab em 2019 traz ainda dados sobre a participação feminina dividida por região, sendo a maior parte do Sudeste (88%), seguida pelo Nordeste (84%), Centro-Oeste (80%), Norte (67%) e Sul (65%). Em relação à renda média anual, no mesmo período, a maior remuneração ocorreu no Centro Oeste, R$ 7.033,87 e a menor na região Sul, R$ 6.619,70.

O estudo registra que o fortalecimento da capacidade produtiva das organizações compostas por mulheres garante a autonomia econômica a esse segmento da população. “Ressalta-se ainda que o fortalecimento do trabalho das mulheres no campo implica também a consolidação da segurança alimentar de suas famílias”, diz o texto.

Com informações do Cenário MT

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