Pesquisa da Fundação Rio Verde analisa impacto no atraso do plantio do milho safrinha

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Estimativa aponta que produtor pode perder até 5 sacas de milho por dia de atraso no plantio. (Imagem: Reprodução)

O plantio do milho safrinha sofreu atraso considerável por falta de chuvas regulares. Conforme pesquisa da Fundação Rio Verde, de Lucas do Rio Verde, o período ideal de plantio a última semana de fevereiro. Como nos últimos dias de fevereiro ocorreram chuvas com maior intensidade, houve atraso na colheita de soja. Por causa dessa irregularidade, alguns produtores ainda não conseguiram concluir a colheita.

Em entrevista à Rádio Regional, o diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasqualli, confirmou o atraso no plantio da segunda safra.

“Nós temos resultados de pesquisas que revelam que, pra cada dia que você avança, o plantio a partir de fevereiro, tem uma perda potencial chegando até a 5 sacas de milho por dia por esse avanço da data de semeadura”, informou.

Pelo acompanhamento feito pela Fundação Rio Verde, com média nos últimos anos, ainda deverão ocorrer chuvas em Mato Grosso. “É um volume considerável em razão da média já observada”, disse.

Pasqualli ressaltou, contudo, que as condições estruturais e de manejo dos produtores possibilitam que ocorram plantios mais rápidos. Isso pode significar perdas menores que as que podem ocorrer pelo atraso na semeadura.

“O produtor consegue ter uma condição operacional melhor, plantio mais rápido, uma adoção de tecnologias mais intensas. Isso pode amenizar possível perda na produtividade na cultura do milho”, enfatizou.

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