A regulamentação sobre alocação e controle da utilização de cotas de exportação outorgadas por outros países ao Brasil foi unificada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. Esses instrumentos possibilitam que determinadas quantidades ou valores estabelecidos para a venda de produtos brasileiros no exterior recebam benefícios tarifários ao entrar nos mercados de destino das exportações.
O ato normativo da Secex compreende a regulamentação de oito cotas de exportação: carne bovina (Cota Hilton), carne de frango e açúcar para a União Europeia; veículos para Colômbia, Argentina e Paraguai; cotas administradas no âmbito dos acordos Mercosul-Israel e Mercosul-Colômbia.
“A iniciativa permitiu, assim, a revogação de dispositivos constantes em seis outras portarias que tratavam de maneira dispersa sobre o assunto”, explicou o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz.
Com isso, os exportadores brasileiros passam a contar com regras mais acessíveis, transparentes e capazes de transmitir maior segurança jurídica nas operações, segundo explicou Ferraz. Dados da Secex apontam que as cotas de exportação viabilizaram vendas externas brasileiras superiores a US$ 753 milhões em 2020.
Revisão do ambiente regulatório
Também visando a racionalização do ambiente regulatório do comércio exterior, a Secex revogou 206 atos normativos sobre cotas tarifárias de importação que não produziam mais efeitos. Ferraz destaca que essa medida “reduz os custos de conformidade para os operadores de comércio exterior ao simplificar o arcabouço normativo que ampara as operações”.
Com informações do Cenário MT