Sete promessas (factíveis) de Ano Novo para suas finanças

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Especialista separou sete promessas realizáveis e práticas para o seu bolso nesse novo ano que se inicia. (Imagem: Freepik)

A cada virada de ano, as promessas ressurgem e o desejo para conquistar uma vida financeira mais equilibrada faz parte da vida de milhões de brasileiros. Segundo a educadora em finanças pessoais, Carol Stange, para que as promessas de Ano Novo “não morram na praia”, é preciso pensar de forma estratégica e transformá-las em objetivos factíveis. A especialista separou sete promessas realizáveis e práticas para o seu bolso nesse novo ano que se inicia.

1. Simplifique sua vida financeira

Carol Stange já se deparou com perfis de pessoas que tinham 17 cartões de crédito, 6 contas correntes e 4 contas em corretoras de investimentos.

Segundo ela, isso significa várias senhas, limites de conta e cartões de crédito para administrar. Mas pense comigo: várias contas correntes significam várias senhas. Além disso, contas e cartões de crédito podem deixar de ser gratuitos ao longo do ano. Um ou dois cartões de crédito, uma conta corrente e uma boa corretora por perto já costumam ser o suficiente para o dia a dia e de quebra você preserva sua mente para lembrar de datas especiais, não de senhas bancárias.

2. Negocie dívidas (mesmo as que estão com o pagamento em dia)

Parcelamento do cartão de crédito, financiamentos imobiliários e de automóveis, por exemplo, podem ser negociados diretamente com a instituição financeira ou serem portados para outra instituição que ofereça taxas melhores do que oferece o contrato atual. Dívidas no cartão de crédito, cheque especial e empréstimos pessoais também podem seguir esse mesmo raciocínio. Se as dívidas estiverem com o pagamento pendente, vale a pena acompanhar os feirões de negociação de dívidas, oferecidos com frequência pelos bancos e instituições financeiras. Em uma boa parte dos casos, dá para trocar uma dívida cara por outra mais barata.

3. Gaste com o que vale (mesmo) a pena

Chegamos ao famoso minimalismo! Se tem uma coisa que 2020 nos mostrou é que nossos armários abarrotados de coisas não serviram para muita coisa durante os vários meses em que ficamos reclusos em casa. Precisamos aprender a preencher a nossa alma de experiências e não nossas gavetas de coisas. A grande verdade é que viver uma vida rica vai muito além de ter uma grande quantidade de roupas, objetos de decoração e móveis.

4. Tampe os ralos

Economia doméstica é um tema que parece simplório, mas é uma ação extremamente importante na vida financeira de todos nós. De que adianta investir vários mil reais todos os meses se há um ralo de dinheiro dentro de casa, através de luzes acesas desnecessariamente, torneiras pingando, eletrodomésticos sendo usados de forma não inteligente? Lembra do famoso ditado: “vários pequenos furos são capazes de afundar um grande navio”? Acredite, pequenas medidas podem fazer uma enorme diferença no seu custo mensal.

5. Tenha uma ferramenta para “chamar de sua”

Esqueça a obrigatoriedade da planilha. Ela ajuda muito, é verdade, mas não pode significar sofrimento na hora de anotar as despesas e estabelecer metas de gastos. Você pode usar um caderno, um planner financeiro (encontrado facilmente em papelarias), um aplicativo de celular e até mesmo uma das planilhas prontas que o Google Planilhas oferece para controle de orçamento doméstico.

6. Destine um tempo para fazer mais dinheiro

Diversificar as fontes de renda é um dos pilares das Finanças Pessoais. Eu inclusive acho perigoso confiarmos nossa vida financeira em apenas uma fonte de renda. E se a empresa para a qual trabalhamos deixa de existir, é vendida ou incorporada à outra, o chefe vai embora e o novo traz consigo sua própria equipe? Reza o bom senso termos sempre um plano B, e é aqui que entra “fazer mais dinheiro”.

7. Se pague primeiro

Investir deve ser a sua primeira despesa. Despesa? Sim. Aqui deixo a sugestão de você encarar seus investimentos como um boleto para si mesmo. Recebeu seu salário? Já separe uma parte dele e destine na hora para os investimentos. É isso que significa “se pagar primeiro”. A grande lógica por trás desse raciocínio é que, se esperarmos sobrar salário no final do mês para só então, investirmos, não sobra (ou sobra tão pouco que vem o pensamento de que “não vale a pena investir tão pouco assim, melhor gastar, mês que vem eu começo” (alô auto boicote!). Portanto, para ter sucesso no seu plano financeiro, lembre-se que o seu futuro é sua prioridade – primeiro pague seus sonhos, desejos e necessidades, e depois vem todo o resto.

CAROL STANGE – Colunista sobre finanças pessoais dos veículos Guia BolsoCobizz, Revista Em Condomínios e do blog empresarial Paketá Crédito. É também multiplicadora do programa de educação financeira “Eu e meu dinheiro” do Banco Central.  Atua como consultora de economia doméstica no programa Mulheres da TV Gazeta. Criadora da marca “Como enriquecer seu Filho”. Certificada internacionalmente pelo ICF (Instituto Coach Financeiro) com Especialização em Planejamento Financeiro Pessoal pela GFAI (Academia de Planejamentos Financeiros). Formada em administração de empresas pela PUC – PR, cursou MBA em Gestão Empresarial pela UEL/MEB e MBA em marketing pela PUC -SP.

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