Para as empresas e comércios, o serviço de delivery passou de estratégia, no início da pandemia, para necessidade com o agravamento da crise sanitária. As buscas por serviço de entrega de comida aumentaram 300% em 2020, segundo o Google. Com isso, houve também aumento na demanda por entregadores e seus veículos.
Em 2021, o setor poderá movimentar ainda mais e chegar a cifra de US$ 6,3 trilhões em todo o mundo até o final do ano, segundo estimativa.
De olho no negócio, a startup 123Loc apostou no aluguel de motos para delivery, considerando a expansão do segmento. A ideia ganhou vida em outubro do ano passado e, segundo Juarez Caetano, gestor da empresa, “a procura está acima do esperado”.
“Vimos a carência de uma iniciativa digital para agilizar o processo e contribuir com o momento delicado que estamos passando”, ele afirma, explicando que todo o atendimento é 100% digital no primeiro momento.
O usuário pode entrar, ver como funciona, fazer a solicitação e agendar o melhor horário para buscar a moto. O aluguel de três meses sai a R$ 198,00 (por semana). Os valores para um mês e uma semana saem, respectivamente, por R$ 239,00 e R$ 259,00, por semana. Todos os pagamentos podem ser parcelados no cartão de crédito.
Entregadores
O grupo de trabalhadores lida com o risco diário de contaminação. Ainda assim, essa é a forma que muitos deles – demitidos de outras áreas por causa da pandemia – têm de garantir o sustento. A categoria também cobra melhores condições de trabalho.
Segundo o iFood, cerca de 92% dos entregadores pretendem continuar no segmento após o fim da crise. A empresa ouviu 1,2 mil trabalhadores.
Um das opções, no momento, é se tornar beneficiário do auxílio emergencial que vai pagar R$ 150. Já os rendimentos médios de um entregador tendem a girar em torno de R$ 1,5 mil.
Com informações O Livre