Turismo é a atividade que mais se digitalizou durante a pandemia

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Canais eletrônicos mais utilizados pelos pequenos negócios são o WhatsApp e as redes sociais. (Imagem: Rawpixel)

O Turismo é um dos segmentos que mais apresentou queda de faturamento desde o início da pandemia da Covid-19, mas foi o que mais se digitalizou para enfrentar as crises econômica e sanitária instaladas no país. De acordo com a 11ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 85% das empresas que atuam no Turismo se digitalizaram, número superior à média geral que é de 67% e seis pontos percentuais acima do segundo colocado que é o setor de pet shops, com 79% das empresas comercializando pela internet.

“Com uma queda de faturamento registrada em 91% das empresas do segmento e com apenas 9% dos estabelecimentos funcionando da mesma forma que na pré-pandemia, a digitalização das micro e pequenas empresas do Turismo foi uma das saídas encontradas pelos empreendedores que compõem as atividades do setor”, ressalta do presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O forte investimento no mundo digital fez com que 48% das empresas desse segmento tivessem mais da metade de seu faturamento proveniente do comércio eletrônico.

“A pandemia fez com que os pequenos negócios se vissem forçados em comercializar seus produtos pela internet e os setores mais atingidos absorveram essa necessidade, como o Turismo e a Economia Criativa”, explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles

Plataformas

A mesma pesquisa, em sua 9ª edição, realizada em novembro, mostrou que a plataforma WhatsApp é a preferida pelos empreendedores que inseriram o mundo virtual nas suas vendas, com 84% de adeptos. Cerca de 90% das empresas que exercem atividades como Artesanato, Beleza e Moda, e que digitalizaram sua comercialização, usam esse recurso para vender seus produtos e serviços. Instagram e Facebook são as próximas opções, com 54% e 51%, respectivamente. Apenas 23% dos negócios vendem por sites próprios.

Com informações ASN

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