Mato Grosso é o mais sustentável do Brasil em relação ao modelo produtivo da carne

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Foto: freepik

Hoje, não há um modelo mais sustentável de produção de carne que o modelo brasileiro e mato-grossense, especificamente. Essa declaração foi dada durante o fechamento do Encontro de Confinamento da Scot Consultoria, pelo presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Caio Penido que participou do bloco “Vamos falar de carne?”.

O evento, realizado nos dias 7, 12, 13 e 14 de agosto, debateu sobre o desafio de mudar a narrativa sobre a sustentabilidade da carne brasileira, sendo esse, um dos temas mais comentados.

Penido alertou para a necessidade de se priorizar a efetiva implementação do Código Florestal. “Todo o setor produtivo precisa estar mobilizado nessa direção. Hoje, não há um modelo mais sustentável de produção de carne que o modelo brasileiro e mato-grossense, especificamente. E isso porque além de a carne produzida ser de qualidade, é de baixas emissões de carbono e contribui para a conservação de áreas de vegetação nativa”, atesta.

A preocupação de outros players do mercado mundial de carne com o desenvolvimento do Brasil no setor pode ser um dos elementos que ajudam a compreender as crescentes exigências sobre o produto nacional.

“Como foi dito aqui, somos um mercado muito jovem e nos tornamos muito grandes, além de termos potencial para irmos além, produzindo mais alimentos e respeitando o Código Florestal. Em qualquer situação comercial, isso pode assustar os concorrentes”, pontuou.

Diretora de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mariane Crespolini concorda com o ponto de vista do presidente do Imac.

“Além do nosso potencial ser gigantesco, pois ainda temos como crescer sem abrirmos novas áreas, o investimento médio por hectare é menor no Brasil do que em outros mercados fornecedores, devido a uma série de questões climáticas e naturais”, analisou durante o evento.

Além dela, o bloco “Vamos falar de carne?” reuniu mais cinco especialistas para debater os diferentes setores da cadeia produtiva da carne: Luiz Ricardo Alves Luz (Minerva Foods), Sergio Pflanzer (Unicamp), Liliane Suguisawa (DGT Brasil) e Andréa Veríssimo Lopes de Almeida (Avelã Public Affairs).

O Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria foi realizado pela primeira vez totalmente online. Na sexta-feira, último dia do evento, além do bloco “Vamos falar de carne?”, a programação incluiu também dados do Confina Brasil e a palestra de encerramento por Celso Luiz Moretti – Presidente da Embrapa.

Com informações: portal Cenário MT

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