A Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat) e o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado (Sincovaga) se manifestaram, em uma nota de esclarecimento conjunta, sobre a recente alta no preços de alguns dos principais produtos da cesta básica nas prateleiras dos supermercados em todo o Estado.
Desde a última semana, o preço de produtos como arroz, feijão, óleo de soja e açúcar subiu, impactando no bolso da população. Em Rondonópolis, o preço de algumas marcas de arroz ultrapassou a casa dos R$ 20 no pacote de 5kg. A garrafa de 1 litro de óleo de soja chegou perto dos R$7. O pacote de 1kg de feijão também pôde ser encontrado com o preço próximo dos R$ 7.
Segundo as entidades que assinam o texto, a alta nos preços “não é de responsabilidade dos Associados e Sindicalizados”.
“Os produtos com maior destaque de aumento são o arroz, feijão, óleo de soja, trigo, açúcar e café. Considerando as informações da Associação Brasileira da Indústria de Arroz, que foi veiculada em noticiário, informando que aumento do preço do arroz é em decorrência da matéria prima estar concentrada em poder de poucos produtores, o que encarece o custo da mercadoria, sendo repassado este aumento por toda a cadeia produtiva, até o consumidor final”, diz a nota.
Ao documento oficial as entidades anexaram uma tabela, segundo afirmam, produzida pela empresa Cogo Consultoria em Agronegócios, que mostra a evolução de preços agrícolas no mercado interno, o qual esclarece, pontuam, o aumento nos últimos 30 dias.
“Resta assim evidenciado que o aumento no preço se originou na matéria prima do produto comercializado e não que o aumento se deu por deliberação do comércio, podendo se constatar claramente que se trata de repasse de custo e não aumento injustificado”, segue a nota.
As entidades finalizam o documento dizendo estarem atentas aos aumentos e oscilações de preços dos produtos oferecidos por supermercados de similares em todo o Estado. “Inclusive estão sendo realizadas orientações para evitar que haja o aumento injustificado de preços e falta de abastecimento de produtos nos estabelecimentos”, finaliza.
O documento é assinado pelos presidentes Alessandro Morbeck Teixeira (da Asmat) e Kassio Rodrigo Catena (do Sincovaga).
Com informações do portal Primeira Hora